Clínica-política: A Análise Bioenergética e os atravessamentos de raça e classe no Brasil.
DOI:
https://doi.org/10.14295/rlapc.v11i17.173Palavras-chave:
Análise bioenergética, raça, classeResumo
Este artigo tem por objetivo propor uma reflexão inicial acerca dos caminhos trilhados no Brasil pela Análise Bioenergética e sua implicação critica e política relacionado a assuntos que atravessam a população brasileira como aspectos de classe, gênero e raça, desde o surgimento da abordagem, suas raízes reichianas, a chegada no Brasil e sua disseminação. É um texto que intenciona reivindicar a clínica política no contexto social brasileiro. Se propõem a realizar, a partir de um breve resgaste histórico e bibliográfico, reflexões sobre o surgimento e caminhar da Análise Bioenergética no Brasil, e analisar a implicação desta abordagem nas questões sociais e raciais que constituem este país e ausências de diversidades. Traz a colonialidade como pilar central para a discussão das corporeidades nas américas e principalmente no Brasil.
Aborda a relevância da temática racial e social nos atravessamentos de corpos de pessoas
brasileiras, sejam elas brancas, negras, indígenas ou de diversas outras etnias que constituem o país e torna-se urgente para as psicoterapias corporais no geral e para Análise Bioenergética em particular enxergar que os corpos não são iguais, pois suas marcas históricas, sociais, políticas, de raça, de gênero, orientação, entre outros são diferentes.
O artigo foi produzido como parte de um estudo de caso e seu texto foi construído para a titulação da certificação internacional como Analista Bioenergética (CBT) pela Sociedade Brasileira de Análise Bioenergética, sendo adaptado e ampliado para maior contextualização das problematizações realizadas.
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