O Útero é um Animal Selvagem: Patologias e Corpo Feminino em disputas de Sentidos
DOI:
https://doi.org/10.14295/rlapc.v11i18.185Palavras-chave:
gênero, corpo, histeria, performatividadeResumo
Esse trabalho pretende traçar breve análise crítica e teórica acerca da construção de sentido do corpo feminino como um corpo que naturalmente tende a condições patológicas, e em específico afecções mentais e físicas representadas pelo conceito de histeria. Nesse sentido, aborda aspectos acerca do processo de configuração desse conceito como um fenômeno do campo “psi”. Problematiza o movimento de nomeações subjetivas direcionadas ao corpo feminino por parte de sistemas de conhecimento, em que se destacam aqueles cuja construção tomam formas científicas, entendidos para o universo dessa análise como dispositivos de performatividade de gênero. Tais movimentos são marcados por tensões e negociações de limites disciplinares de diferentes autoridades e saberes na compreensão das conformações de gênero, cujos atores envolvidos estão imersos em uma rede em que agem e recebem impactos de suas ações. Perceber as formas de conceituação de histeria ainda persistentes, bem como suas tecnologias associadas (conceitos, técnicas, etc), pode auxiliar no seu entendimento como dispositivo de performatividade associada aos diversos reforços discursivos e institucionalizados que favorece.
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