Esquizofrenia e o Cuidado à Família em uma Abordagem de Terapia Sistêmica
Abstract
O adoecimento mental continua a ser marca de desagregações nos diversos campos de relações a partir de estigmas que se arrastam durante séculos. Não apenas o sujeito com transtorno mental, como também sua família, provam dos conflitos e tensões gerados pelo curso da doença, tendo na maior parte das vezes a desinformação e a falta de suporte que possam amenizar as dificuldades resultantes de uma dinâmica tão complexa. Aqui nosso recorte se constitui em um levantamento bibliográfico a fim de evidenciar a família como cuidadora de um membro com esquizofrenia, mas também, organismo necessitado de cuidados, que vão desde as informações necessárias sobre a doença até a oferta de um espaço onde possam construir novos sentidos para relação familiar depois do diagnóstico; treinar a capacidade de dirimir conflitos a partir de uma comunicação clara; e, sobretudo, sentir-se acolhidos em sua função de cuidador, como também, amparados pelo cuidado. Para tal vemos a terapia familiar sistêmica como via fundamental a esta demanda, voltada à escuta do sujeito em sua multiplicidade, dinâmica e estrutura, aspectos fundantes de sua condição no mundo.
Palavras-chave: esquizofrenia; família, terapia sistêmica familiar
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